quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


ASPECTOS GENÉRICOS DAS REGRAS DE ACENTUAÇÃO

As regras de acentuação foram criadas para sistematizar a leitura das palavras portuguesas. Seu objetivo é deixar claros todos os procedimentos necessários para que ninguém tenha nenhuma dúvida quanto à posição da sílaba tônica, o timbre da vogal, o fonema representado pela letra u, a nasalização da vogal.

As regras fundamentais de acentuação gráfica baseiam-se numa constatão que pode facilmente ser observada nas palavras que aparecem na canção "Onde anda você", de Hermano Silva e Vinicius de Moraes, cuja letra diz:

E, por falarem saudade, onde anda você? Onde andam seus olhos, que a gente não vê?
Onde anda esse corpo, que me deixou morto de tanto prazer?
E, por falarem beleza, onde anda a canção que se ouvia na noite, Nos bares de então, onde a gente ficava, onde a gente se amava Em total solidão?
Hoje eu saio na noite vazia, numa boemia sem rao de ser
Na rotina dos bares, que, apesar dos pesares, me trazem você

E, por falarem paixão, em rao de viver
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares, na noite, nos bares
Onde anda vo?


Há no texto 106 palavras. Você pode conferir, se não confiar na contagem. Aproveite e procure as palavras proparoxítonas do texto.

Procurou? Quantas há? Nenhuma.

Das palavras de mais de uma sílaba (sessenta e duas), quarenta e três são paroxítonas. Esses dados correspondem exatamente ao perfil básico da tonicidade das palavras da língua portuguesa: as proparoxítonas são pouco comuns, as paroxítonas são maioria e as oxítonas ocupam a vice-liderança.

Além disso, é possível observar que todas as paroxítonas do texto terminam em “a, “e” e o, e nenhuma recebe acento gráfico. Esses fatos provam que as regras foram feitas para evitar a acentuação das palavras mais comuns na ngua. Als, você deve ter percebido que, das 106 palavras do texto, apenas oito recebem algum tipo de acento, incluindo o til, e que só a palavra você apareceu quatro vezes.

As regras de acentuação se regem por princípio da economia: por isso esta (paroxítona) não recebe acento, mas está (oxítona) sim.

E por que vo, oxítona terminada em e, leva acento? Porque as oxítonas terminadas em e o menos numerosas que as paroxítonas terminadas em “e. Para comprovar isso, basta verificar que quase todos os verbos apresentam pelo menos uma forma paroxítona terminada em e (fale, pense, grite, estude, corre, sofre, perde, vende, permite, dirige, assiste, invade). E o que se acentua, a maioria ou a minoria? A minoria, sempre a minoria.


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Fonética - Acentuação Gráfica

Em seu caderno, escreva os grupos de palavras, numerando cada grupo de acordo com a razão do acento gráfico:

Papéis, mundéu - herói
Público, astrônomo, déssemos
pôr, pôde, fôrma
Cajá, cipó, pajé, você
Heroína, saúde, atribuía, baía
Dólar, túnel, bênção, táxi

( 1 ) hiato
( 2 ) ditongos éi, éu, ói em palavras oxítonas
( 3 ) vocábulos oxítonos terminados em a, e e o.
( 4 ) vocábulos paroxítonos com terminação tônica
( 5 ) vocábulos proparoxítonas
( 6 ) homógrafos tônicos com acento diferencial

Copie apenas os vocábulos que se acentuam em virtude do hiato:

úteis - médium - saúva - anzóis - país - sanduíche - heroína

Justifique o acento gráfico nas palavras:

saúva - atribuí - país - proíbe - miúdo - raízes

Justifique os acentos gráfico nestes vocábulos, acentuados pela mesma razão:

ciência - vários - zínia - efígie - vácuo - pátio - fêmea

Por meio de acento gráfico adequado, converta os verbos em substantivos:

habito - transito - desanimo - veiculo - naufrago - telegrafo - datilografa - anuncio - providencia - alivio - calunia - vangloria.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

"O Valor Econômico da Língua Portuguesa"


"O Valor Econômico da Língua Portuguesa", foi o tema da 3ª conferência do 1º Ciclo de Conferências do Observatório da Língua Portuguesa.

Precedendo a Conferência sobre o Valor Econômico da Língua Poruguesa, realizou-se o ato de lançamento da obra de Eugênio Anacoreta Correia Perspectivas Atuais da Língua Portuguesa. Cerimônia idêntica decorreu, neste mesmo dia, em Macau.

Leia o texto abaixo e reflita sobre a problemática que a língua portuguesa enfrenta nos dias atuais.

“O mar foi ontem o que o idioma pode ser hoje, falta vencer alguns Adamastores”.

Os Adamastores da Língua Portuguesa

Neste Fórum em que a Língua Portuguesa é o tema central e objeto das nossas preocupações, começo por citar a frase de um escritor moçambicano – Mia Couto – que usa a língua portuguesa como o veículo transmissor da sua cultura e da sua criatividade. A frase é simples, mas de um grande alcance universal - “o mar foi ontem o que o idioma pode ser hoje, falta vencer alguns Adamastores”. Parafraseava o autor uma forte e bela imagem literária, criada por Luís de Camões, querendo significar as grandes dificuldades que as naus portuguesas sofreram na descoberta desse mar que “naufrágios e perdições de toda a sorte” causavam a quem se aventurava na sua conquista. A figura do Adamastor chegou até aos nossos dias como o símbolo mítico e utópico dos obstáculos que é preciso vencer quando desejamos algo de muito importante.

E, neste contexto, quem são os Adamastores de hoje? Que desejamos atingir e onde queremos chegar?

Quem funciona como Adamastor, face à Língua Portuguesa, neste início do século XXI? Cada um poderá encontrar várias respostas não só dentro de si próprio como no âmbito do nosso viver colectivo, nacional e global.

Muitas vezes preferimos a língua dos outros à nossa própria, verificando-se esta atitude em altos responsáveis técnicos e políticos, dando um sinal de menosprezo pela língua que é nossa; admiramos os heróis internacionais, esquecendo a história nacional e a necessidade da sua divulgação; aplaudimos entusiasticamente os autores e a literatura do estrangeiro, assumindo alguma passividade perante a cultura nacional e os autores de língua portuguesa.

Assistimos, também, em alguns países da CPLP, nomeadamente na Guiné-Bissau, Moçambique, S. Tomé e Príncipe e Timor-Leste a um cerco, principalmente económico, mas que pretenderá também uma influência/domínio linguístico e cultural. E é fundamental não esquecermos a globalização da informação e o que isso comporta no referente a um maior domínio das línguas universalmente maioritárias e/ou com largo peso no mundo: a título de exemplo referimos o francês que é uma língua menos falada do que o português, mas com um estatuto superior nos fóruns e organizações internacionais.

A Língua Portuguesa usada por cerca de 240 a 250 milhões, língua oficial e de ensino de oito países e falada, ainda, por uma largo número de comunidades migrantes espalhadas pelo mundo, tem, como vimos atrás diversas ameaças, os seus (aqueles e outros) “Adamastores”, ou, ainda, “perplexidades” como lhes chamou há dias Manuel Maria Carrilho. Não lhe é reconhecido um verdadeiro estatuto internacional, embora tenha os requisitos exigíveis para a sua atribuição.

No entanto, é bom lembrar que a Língua Portuguesa tem uma enorme força que se iniciou com a expansão portuguesa no século XV, com a conquista de Ceuta, no norte da África, que continuou o seu percurso, contornando toda a África e caminhou para o Oriente, começando a assumir o estatuto de língua franca, língua de comunicação entre os povos africanos e entre estes e os estrangeiros, estatuto que perdeu, gradualmente, no século XVIII. Evolução idêntica conheceu, a partir do Brasil, na América do Sul.

Esta expansão, a adaptação e enriquecimento que foi sofrendo ao longo do tempo, valorizou-a, tornando-a veiculadora de múltiplas culturas. Sendo, ainda, língua comum de uma grande comunidade de países dispersos pelos quatro continentes, a Língua Portuguesa poderá reforçar a cooperação entre os povos e assumir um papel preponderante no diálogo entre as nações. Isso implica um conjunto de desafios que é tarefa de todos nós assumir, através da adopção e execução de políticas, estratégias e acções verdadeiramente mobilizadoras.

A defesa da Língua Portuguesa deve ser, pois, uma vontade colectiva, congregando esforços de toda a ordem. Só assim poderemos vencer o Adamastor, retomado por Fernando Pessoa no poema “O Mostrengo” e falar como o homem do leme, simbolizando vontade e determinação políticas e vontade e determinação dos povos de uma grande comunidade mundial, de uma grande Comunidade de Língua Portuguesa.

Com este pequeno texto pretendemos lançar o debate sobre os desafios que se colocam à Língua Portuguesa - defini-los e como os vencer - para que possa ocupar o lugar de relevo que lhe compete nos países e na cena internacional.

Maria Eduarda Boal

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Construindo o conceito

FALAMOS A LÍNGUA DE CABRAL?

Denis Russo Burgierman



Se é que Cabral gritou alguma coisa quando avistou os contornos do Monte Pascoal, certamente não foi "terra ã vishta", assim com o "a" abafado e o "s" chiado que associamos ao sotaque português. No século XVI, nossos primos lusos não engoliam vogais nem chiavam nas consoantes — essas modas surgiram no século XVII. Cabral teria berrado um "a" bem pronunciado e dito "vista" com o "s" sibilante igual ao dos paulistas de hoje. Na verdade, nós, brasileiros, mantivemos os sons que viraram arcaísmos empoeirados para os portugueses.

Só que, ao mesmo tempo, acrescentamos à língua mãe nossas próprias inovações. Demos a elas um ritmo roubado dos índios, introduzimos subversões à gramática herdadas dos escravos negros e temperamos com os sotaques de milhões de imigrantes europeus e asiáticos. Deu algo esquisito: um arcaísmo moderno.

O português brasileiro levou meio milênio se desenvolvendo longe de Portugal até ficar nitidamente diferente. Mas ainda é quase desconhecido. Até os anos 90, os lingüistas pouco sabiam sobre a história da língua, sobre nosso jeito de falar e as diferenças regionais dentro do Brasil. Agora, três projetos de pesquisa estão mudando isso.

Um deles é a "Gramática do Português Falado", que será publicada em 2001, depois de ocupar 32 lingüistas de doze universidades durante dez anos. "Ao contrário do que se acredita, as pessoas falam com muito mais riqueza do que escrevem", diz à SUPER o professor Ataliba de Castilho, do departamento de Letras da Universidade de São Paulo, que coordena o projeto.

A língua falada possui elementos inexistentes na escrita. Esta última frase, por exemplo, numa conversa, poderia virar algo como: "Sabe, a língua falada -- viu? -- tem muitos, mas muitos elementos -- assim, sabe? --, que a língua escrita não tem, entende?". Ou seja, sua sintaxe, a disposição das palavras na frase e as relações entre elas são muito mais complexas do que na norma escrita. Daí a importância do projeto.
Só estudando o jeito como se fala teremos uma idéia de como é nosso idioma. O Brasil está prestes a se tornar o primeiro país latino a merecer uma obra desse tipo.

O segundo projeto é filhote do primeiro. Ao estudar as particularidades da língua falada, os pesquisadores reuniram informações sobre a origem de cada estrutura gramatical. A partir desses dados, estão começando a primeira pesquisa completa sobre a história do português no Brasil. A intenção é identificar todas as influências que a língua sofreu deste lado do Atlântico.

Só que essas influências são diferentes em cada parte do país. Daí a importância do terceiro projeto: o "Atlas Lingüístico". "Até 2005, vamos mapear todos os dialetos da nação", prevê Suzana Cardoso, lingüista da Universidade Federal da Bahia e coordenadora da pesquisa, que abrangerá 250 localidades entre o Rio Grande do Sul e a Amazônia. Os três projetos somados constituem, sem dúvida, o maior avanço para a compreensão de nossa língua desde que Cabral aportou por aqui.

Luís de Camões (1524-1580) foi o maior poeta da língua. Mesmo assim, o escritor luso Antônio Feliciano de Castilho (1800-1875) achava seus versos péssimos. Há motivo para tal implicância. Um verso de Camões como "e se vires que pode merecer-te", que para um poeta brasileiro é um decassílabo perfeito -- frase de dez sílabas poéticas -- soa mal no ouvido de escritor luso moderno. "Os portugueses comem as vogais que precedem a sílaba tônica, a mais forte da palavra", explica o gramático Evanildo Bechara, da Un. Est do Rio de Janeiro.
Assim, o verso vira "e se v'res que pode m'recer-te". Fica com só oito sílabas, estragando a métrica.

Poemas são o principal recurso de estudo da prosódia histórica, a área da Lingüística que estuda a evolução dos modos de falar. "Não é uma fonte perfeita, mas é a única", lamenta Gladys Massini Cagliari, Unicamp. "Infelizmente, naquele tempo não havia gravador." Graças aos versos, os pesquisadores sabem que Cabral, morto quatro anos antes de Camões nascer, dividia as sílabas como nós, brasileiros. Ou seja, o hábito de engolir vogais surgiu na Península Ibérica depois do século XVI e consolidou-se na língua aos poucos, naturalmente.

Mas, se há semelhanças entre a língua do Brasil de hoje e o português arcaico, há também muito mais diferenças. Boa parte delas é devida ao tráfico de escravos, que trouxe ao Brasil um número imenso de negros, que não falavam português. "Já no século XVI, a maioria da população da Bahia era africana", diz Rosa Virgínia Matos e Silva, lingüista da Universidade Federal da Bahia. "Toda essa gente aprendeu a língua de ouvido, sem escola", conta. Na ausência de educação formal, a mistura de idiomas torna-se comum e traços de um impregnam o outro. "Assim, os negros deixaram marcas definitivas", ressalta ela.

Também no século XVI, começaram a surgir diferenças regionais no português do Brasil. Num pólo estavam as áreas costeiras, onde os índios foram dizimados e os escravos africanos abundavam. No outro, o interior, onde havia sociedades indígenas. À mistura dessas influências vieram se somar as imigrações, que foram gerando diferentes sotaques. "Com certeza, o Brasil hoje comporta diversos dialetos, desde os regionais até os sociais, já que os ricos não falam como os pobres (veja quadro abaixo)", afirma Gilvan Müller de Oliveira, da Universidade Federal de Santa Catarina.

Mas o grande momento de constituição de uma língua "brasileira" foi o século XVIII, quando se explorou ouro em Minas Gerais. "Lá surgiu a primeira célula do português brasileiro", diz Marlos de Barros Pessoa, da Universidade Federal de Pernambuco. "A riqueza atraiu gente de toda parte -- portugueses, bandeirantes paulistas, escravos que saíam de moinhos de cana e nordestinos." Ali, a língua começou a se uniformizar e a exportar traços comuns para o Brasil inteiro pelas rotas comerciais que a exploração do ouro criou.

A lei da evolução, de Darwin, estabelece que duas populações de uma espécie, se isoladas geograficamente, separam-se em duas espécies. A regra vale para a Lingüística. "Está em gestação uma nova língua:"o brasileiro", afirma Ataliba de Castilho.

Há quem seja ainda mais assertivo. "Não tenho dúvida de que falamos brasileiro, e não português", diz Kanavillil Rajagopalan, especialista em Política Lingüística da Unicamp. "Digo mais: as diferenças entre o português e o brasileiro são maiores do que as existentes entre o hindi, um idioma indiano, e o hurdu, falado no Paquistão, duas línguas aceitas como distintas." Ele nasceu na Índia e domina os dois idiomas.

O gramático Evanildo Bechara discorda. "Não há nada no português brasileiro que não exista em Portugal", argumenta. "Falamos a mesma língua." Do que ninguém duvida é que nosso modo de usá-la é bem diferente do de Cabral. O português do Brasil é único, é só nosso. Finalmente os cientistas o estão decifrando.

OS DIALETOS DO BRASIL
Saiba como surgiram as diferenças regionais do português brasileiro:

Região Norte -- A Amazônia fala de um modo bem diferente do vizinho Nordeste. A razão para isso é que lá quase não houve escravidão de africanos. Predominou a influência do tupi, língua que não era falada pelos índios da região, mas foi importada por jesuítas no processo de evangelização.

Região Nordeste -- O litoral nordestino recebeu muitos escravos negros, enquanto o interior encheu-se de índios expulsos da costa pelos portugueses. Isso explica algumas diferenças dialetais. No Recôncavo Baiano, o "t" às vezes é pronunciado como se fosse "tch". É o caso de "tia", que soa como "tchia". Ou de "muito", freqüentemente pronunciado como "mutcho". No interior, predomina o "t" seco, dito com a língua atrás dos dentes.

MG -- A exploração do ouro levou gente do Brasil todo para Minas no século XVIII. Como toda mão de obra se ocupava da mineração, foi necessário criar rotas de comércio para importar comida. Uma delas ligava a zona do minério com o atual RSl, onde se criavam mulas, via SP. As mulas, que não se reproduzem, eram constantemente importadas para escoar o ouro e trazer alimentos. Também espalharam a língua brasileira pelo centro-sul.

RJ -- Quando a família real portuguesa mudou-se para o Rio, em 1808, fugindo de Napoleão, trouxe 16 mil lusitanos. A cidade tinha 50 mil habitantes. Essa gente toda mudou o jeito de falar carioca. Data daí o chiado no "s", como em "festa", que fica parecendo "feishta". Os portugueses também chiam no "s".

SP -- Até o século passado, a cidade de SP falava o dialeto caipira, característico da região de Piracicaba. A principal marca desse sotaque é o "r" muito puxado. A chegada dos migrantes, que vieram com a industrialização, diluiu esse dialeto e criou um novo sotaque, fruto da combinação de influências estrangeiras e de outras regiões brasileiras.

Região Sul -- Os tropeiros paulistas entraram no Sul no século XVIII pelo interior, passando por Curitiba. O litoral sulista foi ocupado pelo governo português na mesma época com a transferência de imigrantes das Ilhas Açores. A isso se deve a formação de dois dialetos. Na costa, fala-se "tu", como é comum até hoje em Portugal. No interior de Santa Catarina, adota-se o "você", provavelmente espalhado pelos paulistas.

ALGO MAIS
O português é falado em vários países da África, incluindo Angola e Moçambique, em Macau, na China, em Goa, na Índia e no Timor Leste, recém independente da Indonésia. O número de falantes beira os 200 milhões, 160 dos quais no Brasil. É o sexto idioma mais falado no mundo.

Revista Superinteressante - abril - 2000

Exercícios Primeiro Ano - Integral e Médio


1- Qual é a diferença entre linguagem e língua?

2 - Descreva como se caracteriza a dupla face do signo linguístico. Cite um exemplo.

3 - O que são variedades linguísticas e porque algumas delas são alvo de preconceito linguístico?

4 - Como o uso da linguagem que utilizamos revela tanto sobre quem somos e sobre como vemos o mundo?